O congolês Chancel Mbemba ganhou o prêmio Marc-Vivien Foé. Ele se torna assim o melhor jogador africano do futebol da Ligue 1 francesa.
Esta é apenas sua primeira temporada na Ligue 1. Mas o chanceler congolês Mbemba já impressionou. Por ocasião da entrega dos prémios Marc-Vivien Foé, o jogador do Olympique de Marseille destronou o marfinense do RC Lens, Seko Fofana. "Ganhar este troféu também era um dos meus objetivos", disse Mbemba à RFI. Fofana ganhou e, antes dele, foi Gaël Kakuta, um congolês como eu”. Para chegar lá, Mbemba trabalhou e se tornou indispensável na equipe do Marselha.
O caminho percorrido tem sido impressionante, para o “Semi-Deus”, como é chamado na República Democrática do Congo (RDC). O zagueiro de fato subiu na hierarquia, ingressando no Anderlecht enquanto ainda estava no Congo. Antes de ingressar no Newcastle United e, sobretudo, no FC Porto, onde começou a carreira. Foram 138 partidas depois que ele ingressou no Marselha.
Trabalhe como leitmotiv
Um clube histórico, mas não mais acostumado a desempenhar papéis de liderança desde que o Paris Saint-Germain está no topo da Ligue 1. Coincidência ou não, já que Mbemba está lá, o Marselha recuperou suas cores e terminará, nesta temporada, no pódio, mesmo que os olímpicos tivessem, por um tempo, a esperança de competir com Paris.
Esta chegada a Marselha, recorda Mbemba, “foi antes de mais um desafio”. O congolês queria "virar a página" do Porto e encontrar um novo desafio. “A OM me deu essa oportunidade, eu também queria vir para a França, porque é mais divulgado, é uma vitrine, vemos mais o campeonato francês no país”, continua.
Mas é o trabalho que melhor simboliza o jogador, cujo lema é “Work-palace”: ou seja, depois do trabalho, não há como se divertir ou sair. “Para mim, para estar bem na minha vida e ter sucesso, eu faço o meu trabalho, volto para casa. Eu gosto dos meus filhos em casa. Vou aproveitar o resto depois da minha carreira. Atualmente é trabalho. É graças ao meu trabalho que estou aqui. O trabalho te valoriza, é através do trabalho que todos podem ver do que você é capaz. Se você não trabalha… está quente,” ele continua.